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Movimentos ocupam as ruas contra as reformas

O protesto foi realizado por causa da retirada dos direitos trabalhistas no país

Estudantes, camelôs, garis, professores e inúmeros movimentos sociais estiveram presentes no ato: ‘Nenhum Direito a Menos’ realizado no dia 10 de novembro, no Centro do Rio de Janeiro. Mais de 5 mil pessoas ocuparam as ruas contra as reformas trabalhistas. A passeata, que começou por volta das 16h, percorreu toda a Avenida Rio Branco até a Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Ao percorrer da manifestação, entrevistamos alguns trabalhadores para a página do Sintifrj. João Silva, de 47 anos, acompanhou e disse que esse é um momento de retrocesso e é necessário que o povo esteja na rua cobrando os seus direitos: “Vamos ficar sem qualquer tipo de direito, já não temos muitos, mas agora vamos ficar sem outros que foram conquistados pelo povo brasileiro. É muito importante a gente se conscientizar e lutar por nossos direitos”, falou. Para Maria Lourdes, de 55 anos, é revoltante passar por uma situação assim, diz também estar preocupada com os mais pobres, “não vamos ter mais carteira assinada, nem décimo terceiro. Daqui a pouco, vamos ficar sem pão na mesa, temos que ir para as ruas, temos que lutar por nossos direitos, nós pobres seremos os mais prejudicados”, afirmou.
Durante a manifestação, a juventude tocou, cantou, levantou faixas e distribuiu panfletos para quem passava pelas ruas. Ibson José da Silva, da coordenação do Movimento Unidos dos Camelôs (Muca), reafirmou a necessidade de se manifestar contra o governo Temer e todas as retiradas de direitos. “Eu acompanhei a mobilização a tarde toda e essa foi a maior mobilização do ‘Fora, Temer’ que fizemos aqui no Rio. O mais importante é que a gente consegue perceber a diversidade das pessoas no ato, das categorias, das bandeiras, das lutas. Estamos percebendo que aumentou o grau de consciência das pessoas de que esse governo não é legítimo e que ele precisa cair” finalizou o camelô e militante.

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